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Ciência e sustentabilidade na alimentação

Hosted by OSOS , contributed by Anabella Maria on 12 July 2019

Este trabalho foi orientado, em trabalho colaborativo, pelos professores Anabella Vaz de Geografia, Ana Paula Trindade de Físico Química e do Professor de Biologia Dr. Paulo Pedro e pelas alunas acima referidas, que trabalharam em grupo.

 - A preocupação inicial deste nosso trabalho, prendeu-se com:
-  os gastos em alimentação diária, na nossa escola e,
-  com a qualidade dos alimentos colocados à nossa disposição.

 

Learning Objectives
Desenvolvimento da motivação intrínseca e de competências de avaliação (auto e heteroavaliação), monitorização e autonomia dos alunos perante a aprendizagem.

A preocupação inicial deste nosso trabalho, prendeu-se com:

-  os gastos em alimentação diária, na nossa escola e,

-  com a qualidade dos alimentos colocados à nossa disposição.

Tiveram conhecimento deste sistema de aquaponia, por um familiar de uma aluna. Fez-se uma visita à empresa onde se observou um grande sistema de aquaponia e nos foi explicado o seu funcionamento. Estabeleceu-se a parceria verbal com o Prof. Dr. Paulo Pedro e foi-nos fornecido o sistema, completo, desde o equipamento aos seres vivos, animais e plantas e a sua colocação no laboratório da escola.

Fizemos uma experiência em miniatura. A professora de Físico-Química explicou o funcionamento do mecanismo químico do sistema, em que os dejetos dos peixes alimentam as plantas que por sua vez purificam a água dos peixes.

 

Com o decorrer do trabalho percebemos:

- este processo e aquaponia era uma maneira de ter um aquário, vivenciar a vida dos peixes e simultaneamente,

- ter sempre disponíveis ervas aromáticas, importantes para a redução do sal na alimentação e para o aporte de vitaminas e minerais dos vegetarianos e vegans,

- que temos que manter certos procedimentos rotineiros:

. ter cuidados com a água que se vai evaporando no aquário;

. a alimentação constante dos peixes, colocou-se até um alimentador automático para as férias escolares;

. que há nas espécies vegetais que crescem mais rapidamente que outras;

. que os peixes cresceram muito mas continuam a agruparem-se e esconderem-se na nossa presença. Até se mimetizam, ficando da cor da areia.

- Seria bom transferir o sistema de aquaponia para um local mais acessível a todos os alunos da escola, em vez de estar no laboratório de físico-química;

- Queremos plantar novas espécies de aromáticas em vez de apenas a hortelã e a salsa para que se mantenha a utilização na confeção de pratos da “dieta mediterrânica”, nossa tradição;

- Transformar o consumo elétrico atual em fotovoltaico pois a fonte solar está muito próxima;

- Divulgar a aquaponia a todos quantos gostam de aquariofilia;

 

As alunas realizaram uma apresentação Power Point, que depois das reformulações e atualizações necessárias, foi um dos apresentados na Câmara Municipal de Faro à Vereação do Urbanismo e à coordenação do PDM e obteve um certificado de criatividade por parte da CMFaro tendo os mesmos sugerido que:

- Se poderiam aproveitar os terraços dos nossos prédios para uma produção de maior volume, que tornasse possível uma maior produção e sustentabilidade alimentar.

E ainda, foi apresentado no seminário nacional do Projeto “Nós Propomos”.


Foto 1

Reunião prévia com o Prof.Dr. Paulo Pedro da empresa Caviar Portugal no Campus de Gambelas, de frente na fotografia, a professora Anabella Vaz à direita e as alunas Camila Henriques em 1º plano (de cor-de-rosa) e Matilde Zaragoça em 2ºplano (de azul). Vê-se um grande tanque que continha tilápias, enormes , e as plantas cultivadas no sistema de aquaponia.

foto2

Primeiro dia de funcionamento do sistema de aquaponia experimental, numa bancada do laboratório de Físico-química, na escola secundária João de Deus em Faro.

foto3

 

Como as plantas cresceram, no final do ano 2018/19